RUA DOS MAMOEIROS, Nº 98 - BAIRRO VILA CLÓRIS / BELO HORIZONTE-MG - TELEFONE: 3277-5493

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Reunião da APA de Junho


Gostaria de convidar para a nossa reunião da Associação de Pais de Alunos da EMFMG, que acontecerá neste SÁBADO, 16 DE JUNHO, ÀS 10 HORAS DA MANHÃ, no auditório da Escola.

A participação dos pais no acompanhamento escolar dos filhos, segundo pesquisadores da área da educação, reflete em motivação, auto-estima e ganhos/sucesso profissional e financeiro, na futura carreira do jovem. Por isso, é fundamental saber como vão os rumos da direção escolar, satisfação dos alunos e profissionais, condições de trabalho, estrutura física da escola etc,.

Neste sábado, o Diretor Manoel, trará uma apresentação da proposta pedagógica e responderá às observações apontadas pelos pais na última reunião.
Faremos também as indicações para a diretoria da Associação de Pais e daremos prosseguimento ao projeto de instalação de câmeras de segurança no interior e arredores da Escola.

Contamos com você. Sua presença é muito importante.

Atenciosamente,

Eliézer Rocha de Abreu,
Responsável pela APA-EMFMG

domingo, 27 de maio de 2012

Documento da APA à SMED


Prezados,

O documento abaixo será encaminhado nesta última semana de maio à SMED, pedindo providências quanto à falta de professores, problema que tem sido recorrente em todas as Escolas Municipais de BH.
A APA não ficou inerte e, sensível às reclamações dos próprios alunos, decidiu formalizar a insatisfação ao Órgão maior da educação da PBH. 



APA - EMFMG
ASSOCIAÇÃO DE PAIS DOS ALUNOS DA ESCOLA MUNICIPAL FRANCISCO MAGALHÃES GOMES

À SMED (SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO)
DA PREFEITURA MUNICIPAL DE BELO HORIZONTE.
RUA CARANGOLA, Nº 288, BAIRRO SANTO ANTÔNIO/BH.

ASSUNTO: MANIFESTAÇÃO DE INTERESSE COLETIVO



Nós, pais de alunos da Escola Municipal Francisco Magalhães Gomes, reunidos em Assembléia da Associação de Pais dos Alunos no dia 19 de maio de 2012, decidimos formalizar e manifestar pacífica e coletivamente em desfavor desta Secretaria de Educação SOBRE O BAIXO QUADRO DE PROFESSORES para lecionarem.

Manifestamo-nos a fim de que seja dada uma atenção devida ao caso, pois a falta de profissionais tem acarretado incontáveis prejuízos aos alunos, uma vez que ficam ociosos nos horários em que deveriam ter aulas e demonstram claramente um grande atraso no conteúdo disciplinar. Colhemos, inclusive, dezenas de relatos dos próprios alunos, dos diversos Ciclos, sobre sua INSATISFAÇÃO quanto ao problema da falta de professores.

Certos de vossa costumeira e competente atenção às questões da nossa educação pública municipal, solicitamos providências e aguardamos soluções.


Belo Horizonte, 27 de maio de 2012.



APA - ASSOCIAÇÃO DE PAIS DE ALUNOS DA EMFMG





APA - Escola Municipal Francisco Magalhães Gomes
Rua Mamoeiros, Nº 98, Bairro Vila Clóris, BH-MG

REUNIÃO DA ASSOCIAÇÃO DE PAIS - DIA 19 DE MAIO


OBSERVAÇÕES E SUGESTÕES NA REUNIÃO DA APA – EMFMG
Dia: 19/Maio/2012
Horário: 10:00hs às 11:35hs
Facilitador: Eliézer Rocha de Abreu

1.     Solicitada a volta de reunião escolar com freqüência de 3 meses (resultados trimestrais) para passar notas de boletim escolar aos pais e alunos. Alunos não sabem como está o desempenho de notas até quase o fim do semestre;

2.       Os pais pedem para verificar o porquê da demora para entrega dos uniformes;

3.       Parte de alunos ficam sem o que fazer durante a atividade de Educação Física, pois prioriza muito o futebol. Alguns alunos (principalmente alunas) não fazem futebol e apenas ficam na arquibancada durante a aula.

4.     Banheiro infantil (de crianças bem menores) sendo utilizados por adolescentes do 3º ciclo. Segundo uma mãe, meninas pequenas vêem situações incompatíveis entre as idades (não quis entrar em detalhes);

5.  Segundo uma mãe, o 1º ciclo carece de pessoal. As crianças ficam “abandonadas”, sem um acompanhamento de perto, pois quando batem umas nas outras, não tem alguém por perto;

6.     Um pai solicitou que a Direção exponha, em uma próxima reunião, como funciona a estrutura da Escola (coordenação, ações e planejamentos); pede também para a Diretoria se posicionar quanto às ações para melhorar a forma do conteúdo e interesse dos alunos nas matérias; alega que excursões/passeios são importantes, mas tem a opinião de que a preparação para o aluno entrar no nível médio, em termos de conteúdo, se encontra deficiente; segundo ele, percebe em seus filhos adolescentes certas dificuldades como a leitura, a escrita e raciocínio; que faz o que pode para ajudar no desenvolvimento e incentiva, inclusive, estudando junto. Contudo tem seu trabalho e o cansaço natural, não podendo suprir as deficiências dos alunos.

7.       O mesmo pai acima incentiva a todos os pais a uma mobilização maciça para parceria plena com a Escola; coloca-se à disposição para toda e qualquer atividade, seja serviço braçal para melhoria das instalações, dentro do que seu tempo permitir e também como interlocutor de mídia, na alimentação do Blog, etc.

8.       Solicitar à Direção agenda de todas as atividades da Escola para divulgação no Blog.

9.   Colocar faixa, tal qual à da Amigos da Escola, informando sobre a existência da APA e do Blog. A divulgação deve ser mais ampla, de forma a obter pelo menos 200 pessoas freqüentes na próxima reunião, prevista para 16/Junho.

10.   Foi levantada, como na reunião anterior, a hipótese de serem instaladas câmeras de segurança no interior e portões da Escola, custeadas pela APA, em rateio; o assunto ficou para ser abordado na próxima reunião, pois exige maior adesão e serem verificados a viabilidade junto à Escola e Prefeitura, estudos e orçamentos a respeito;

11.   Ficou decidido enviar para a SMED (Secretaria Municipal de Educação) uma manifestação de interesse coletivo, solicitando providências de que seja sanado o problema da falta de professores.

Oportunidade! Projovem Urbano

Continuam abertas as matrículas para o Projovem Urbano


A Prefeitura de Belo Horizonte ampliou o período de matrículas para o Projovem Urbano. São oferecidas 600 vagas.Os jovens interessados poderão se matricular até o dia 15 de junho de 2012. As aulas começam em 18 de junho de 2012 e terminam em dezembro de 2013. O Programa Nacional de Inclusão de Jovens (ProJovem Urbano) oferece a oportunidade de conclusão do ensino fundamental e cursos de qualificação profissional para jovens de 18 a 29 anos, que saibam ler e escrever e que não tenham concluído o Ensino Fundamental.

Para fazer a matrícula, os interessados devem levar CPF, carteira de identidade, comprovante de residência e histórico escolar . Caso não possua o histórico , o candidato realizará teste de leitura e escrita no ato da matrícula. O Programa oferece aulas de Português, Inglês, Matemática, Ciências Humanas e Ciências da Natureza para conclusão do ensino fundamental e qualificação profissional no setor de Turismo e Hospitalidade, quando o aluno aprende as ocupações de monitor de turismo local, recepcionista de hotéis, auxiliar de garçom e organizador de eventos.

Além disso, são oferecidas aulas de informática e de participação cidadã, na qual o jovem desenvolve projetos de ação comunitária apontando estratégias para construção de soluções para os desafios ou para incrementar as iniciativas já existentes na comunidade.

Os alunos recebem todo o material didático para estudar e um auxílio financeiro de R$ 100 por mês, condicionado a 75% de frequência mensal e à realização de trabalhos. Os locais das aulas possuem uma sala de acolhimento com monitores para atender crianças de até 8 anos, filhas dos estudantes do programa, para garantir a frequência dos que não têm com quem deixar seus filhos. Alunos surdos têm à disposição tradutor e intérprete.
As matrículas são realizadas nas escolas onde funcionará o Projovem Urbano. Confira abaixo as unidades.

 Regional
 Escola
 Endereço
 Telefone
Barreiro
Escola Municipal Aires da Mata Machado
Avenida Senador Levindo Coelho, 132, Jatobá
3277-5858/5859
Centro Sul
Escola Municipal Marconi

Avenida do Contorno, 8476, Santo Agostinho
3277-8860/8867
Escola Municipal Senador Levindo Coelho
Rua Caraça , 910, Serra
32776450/5139
Leste
Escola Municipal George Ricardo Salum
Rua Desembargador Bráulio , 2250, Taquaril
3277-5609/9014
Escola Municipal Santos Dumont
Avenida Mem de Sá, 600, Santa Efigênia
3277-8252
Venda Nova
Escola Municipal Mário Mourão Filho
Rua Maria Gertrudes Santos , 1029, Céu Azul
3277-5594/5409

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Marcas de batom no banheiro da Escola!




Numa escola pública no centro de Belo Horizonte, estava ocorrendo uma situação inusitada: meninas de 15,16,17 anos que usavam batom, todos os dias beijavam o espelho para remover o excesso de batom.
O diretor andava bastante aborrecido, porque o zelador tinha um trabalho enorme para limpar o espelho ao final do dia. Mas, como sempre, na tarde seguinte, lá estavam as mesmas marcas de batom...

Um dia o diretor juntou o bando de meninas no banheiro e explicou pacientemente que era muito complicado limpar o espelho com todas aquelas marcas que elas faziam. Fez uma palestra de uma hora.

No dia seguinte as marcas de batom no banheiro reapareceram...

No outro dia, o diretor juntou o bando de meninas e o zelador no banheiro, e pediu ao zelador para demonstrar a dificuldade do trabalho. O zelador imediatamente pegou um pano, molhou no vaso sanitário e passou no espelho.

Nunca mais apareceram marcas no espelho!

Moral da história: Há professores e há educadores...

domingo, 15 de abril de 2012

Reunião da APA, dia 14 de Abril



Prezados, nossas reuniões para organização da Associação de Pais dos Alunos da EMFMG têm sido muito produtivas.

Várias conquistas e mudanças significativas já estão sendo possíveis graças à participação dos pais nas reuniões. Os anseios dos alunos e das famílias, principais atores na existência da Escola, estão sendo levados a sério pela Direção.

A Direção da Escola tem estado receptiva e sensível às reinvindicações, pocurando dar respostas e resolver as demandas levantadas pelos pais nas reuniões.

Estamos certos de que, com a união e trabalho, poderemos agregar bastante e ajudar na construção de uma Escola muito melhor.

Junte-se a nós. Preencha seus contatos no bilhete que recebeu, destaque a ficha e envie à Escola por seu filho para receber informações da Associação.



NOVAS CAMISETA DOS ALUNOS





Os alunos da EMFMG, por maioria de votos, escolheram as cores e modelos das camisetas do uniforme escolar.

Foi muito empolgante a votação e os alunos exerceram a prática da democracia e respeito às opiniões contrárias às suas. No final, todos saíram ganhando!

Parabéns aos alunos pelo processo democrático e respeitoso na escolha das camisetas.

Camisetas Femininas: Lilás
Camisetas Masculinas: Verde fosforescente.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

PRÓXIMO ENCONTRO DOS PAIS


Senhores Pais,

Neste Sábado, 14 de abril ás 10:00Hs da manhã no Auditório da EMFMG haverá a reunião da Associação de Pais dos Alunos.

O investimento de seu tempo na Associação produzirá importantes resultados para seu filho.
Venha, partipe e contribua na construção de uma Escola melhor!

Te aguardamos.


APA - ASSOCIAÇÃO DE PAIS DOS ALUNOS DA EMFMG

Pauta:
-   Aprovação da Ata anterior;
-   Formação da Diretoria da APA;
- Respostas da Diretoria da Escola dos assuntos  direcionados (anteriores);
-   Assuntos a direcionar.

Você não pode deixar de assistir esse vídeo. IMPERDÍVEL!

sexta-feira, 6 de abril de 2012

FALE COM O DIRETOR



Prezados Pais,

Seguem contatos com a Escola e o Diretor.


Facebook:  www.facebook.com/emfmg


Canal aberto com o Diretor Manoel:

Email: manoel.pantuzzo@pbh.gov.br   
Celular: 8624 9530 (oi)
Escola: 3277-5493

Blog do Conselho dos Estudantes:
http://cdeemfmg.blogspot.com.br
Incentive seu filho a participar das reuniões do Conselho dos Estudantes. No Blog você encontrará a agenda.

sábado, 24 de março de 2012

Ata da Reunião de 24Mar2012

Aos vinte e quatro dias do mês de março de dois mil e doze, nas dependências da Escola Municipal Francisco Magalhães Gomes, à Rua Mamoeiros, nº 98, Bairro Vila Clóris/BH, às dez horas da manhã, reuniram-se pais de alunos para deliberarem sobre a criação da Associação de Pais de Alunos desta Instituição de Ensino Público Municipal, com a finalidade precípua de participar de forma agregadora na promoção e fiscalização da qualidade de ensino, com foco no aluno, e no fiel cumprimento das Leis que protegem a criança e o adolescente, e finalidades secundárias de: a) incentivo à participação plena das famílias no processo pedagógico dos alunos; b) promoção  de ações sociais, junto à comunidade, de modo a estabelecer a Escola como referência e apoio às famílias;  c) Integrar e interagir com os órgãos constitutivos da Escola (Diretoria, Assembléia, Colegiado etc) afim de ajudar na efetiva organização dos espaços e prestação de contas e resultados satisfatórios. A Assembléia foi organizada pelo senhor Eliézer Rocha de Abreu, membro do Colegiado e contou com a participação inicial do senhor Manoel Pantuzzo Teixeira, Diretor da Escola, enumerando e respondendo a algumas considerações e dúvidas elencadas pelos pais em reunião anterior, sendo algumas destas já sanadas, outras em processo de resolução e ainda outras apenas informativas. Após a palavra do Diretor, o senhor Eliézer conduziu a reunião falando da necessidade de participação e organização dos pais no sentido de acompanhar a vida escolar dos filhos, e não deixar meramente por conta da Escola a educação; ouvir as demandas e reclamações dos filhos em relação à Escola e trazer à APA para apreciação de cada caso, já que existem indícios de ocorrerem frequentemente abusos de autoridade e falta de tato para lidar com questões disciplinares; acompanhar o desenrolar da Nota de Repúdio e Recomendação nº 001/2012 e requerer resposta; acompanhar as datas de reposição de aulas, oriundas de paralisações espontâneas e reinvindicatórias dos docentes, verificando a frequência e quorum dos mesmos em tais reposições de aulas; participar dos eventos promovidos pela Escola para maior interação, em destaque recente, a instalação do mini-zoológico; acompanhamento das informações referentes à APA e assuntos da Escola no sítio eletrônico (Blog: www.apaemfmg.blogspot.com); um dos pais presentes solicitou instalação de ventiladores e grades nas janelas das salas do ensino infantil; uma mãe pondera sobre a possibilidade de servir almoço para o turno da tarde, tal qual o turno da manhã; agendamento da próxima reunião para formação de Diretoria e Estatuto Social para o dia 14 de abril de 2012, às 10 horas. Não havendo mais a tratar, o senhor Eliézer dissolve a reunião às 12:30hs. Esta Ata, depois de lida e aprovada em Assembléia, será assinada pelos presentes. Belo Horizonte, ___ de abril de 2012.

Nota de Repúdio contra Professor

Prezados pais,

A nota de repúdio abaixo foi estabelecida em nossa primeira reunião no dia 10 de março de 2012, no Auditório da Escola.
O motivo foi em razão das inúmeras reclamações de alunos a seus pais a respeito de um professor que, mesmo orientado em diversas outras ocasiões não teve um mínimo de respeito e continuou utilizando de palavras chulas em sala de aula.

O documento abaixo já foi passado ao professor pela Direção da Escola e estamos certos de que este senhor, formador de opinião, educador de adolescentes, terá bom senso e se resguardará de ser imputado nos rigores da Lei.

* O nome e palavras que o professor proferia foram retirados do texto por questoes éticas. Caso alguém queira conhecer o inteiro teor do documento, entre em contato que enviaremos.


NOTA DE REPÚDIO E RECOMENDAÇÃO
ASSOCIAÇÃO DE PAIS DE ALUNOS DA ESCOLA MUNICIPAL FRANCISCO MAGALHÃES GOMES
Nota de Repúdio e Recomendação Nº 001/2012
À D.D. Diretoria da Escola Municipal Francisco Magalhães Gomes
Rua dos Mamoeiros, 98 – Bairro Vila Clóris/BH

Tendo em vista que chegou ao conhecimento desta Associação de Pais de Alunos da Escola Municipal Francisco Magalhães Gomes, por intermédio desses, a DENÚNCIA de que o PROFESSOR XXXXXX, que leciona a disciplina YYYYYYY tem proferido reiteradamente palavras de baixo calão (‘palavrões’) no interior de sala de aula, no decorrer das aulas, configurando-se, em tese, conduta reprovável e antiética, dentre outras implicações legais, consideramos:

Considerando os artigos 17 e 18 da Lei 8.069/1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente):
Art. 17. O direito ao respeito consiste na inviolabilidade da integridade física, psíquica e moral da criança e do adolescente, abrangendo a preservação da imagem, da identidade, da autonomia, dos valores, idéias e crenças, dos espaços e objetos pessoais.
Art. 18. É dever de todos velar pela dignidade da criança e do adolescente, pondo-os a salvo de qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou constrangedor. (grifo nosso)

Considerando a excelente aula da orientadora educacional e graduanda em Direito, Helena Cristina Posener, “nos dias atuais, quem humilha ou xinga, constrange, difama, calunia e injuria não fica impune, pois será enquadrado na prática de crime de calúnia e difamação, nos artigos 138 e 139 do Código Penal, além de que também poderá sofrer uma ação indenizatória por dano material, moral e à imagem";

Considerando que a função do Professor não consiste em apenas abordar os aspectos conteudistas mas também, na formação de valores, moral e ética, incutindo nos Discentes os princípios fundamentais de nossa Carta Magna em seu Artigo 3º: “... construir uma sociedade livre, justa e solidaria; erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; promover o bem a todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.”; (grifo nosso)

Considerando que, não há que se falar em “contextualização com a linguagem do aluno” para tentar justificar vexamoso comportamento, uma vez que, de acordo com inúmeras provas testemunhais o Docente claramente constrange a todos ao utilizar palavras de baixo calão como, in verbis, (“suprimido”), (“suprimido”), (“suprimido”), (“suprimido”) e expressões como “some da minha sala”, “sai da minha sala agora”, “você não entra na minha sala”. Caso utilizasse termos coloquiais que no linguajar popular se conhece como “gírias” ou “jargões”, o deveria fazer com parcimônia e sensatez, o que não ocorre em momento algum.


Vimos por meio desta formalizar VEEMENTE REPÚDIO aos nefastos atos do Professor que claramente se manifestam irresponsáveis e incompatíveis ao exercício do Magistério e RECOMENDAMOS que o referido Docente CESSE IMEDIATAMENTE com o linguajar chulo no interior da Escola, sob pena de ser denunciado em Órgãos de Defesa Social, bem como à Secretaria Municipal de Educação e ao Ministério Público Estadual.

Em última análise, percebe-se um esforço de nossos gestores nos níveis dos Três Poderes para igualar os direitos e garantias fundamentais dos cidadãos, sobretudo por meio da EDUCAÇÃO – pilar incontestável para crescimento e desenvolvimento social -, não existindo, portanto, espaço para atitudes reprováveis de profissionais, formadores de opinião, que ali estão exatamente para propagar bons valores aos seus Discentes.

Requeremos, respeitosamente, providências e resposta desta D.D. Diretoria.


APA EMFMG – ASSOCIAÇAO DE PAIS DE ALUNOS DA ESCOLA MUNICIPAL FRANCISCO MAGALHAES GOMES


Belo Horizonte, 14 de março de 2012.

Bullying não é brincadeira!

O foco desta pesquisa é uma área de comportamento abusivo que não tem recebido praticamente nenhuma atenção – quando os professores praticam bullying contra os alunos. Para o objetivo deste estudo, bullying por professores (ou outros funcionários, incluindo os técnicos de esporte, que têm um controle de supervisão sobre os alunos) é definido como um padrão de conduta, enraizado num diferencial de poder, que ameaça, fere, humilha, induz medo ou provoca considerável stress emocional nos alunos.  Aqui se incluem comportamentos que qualquer pessoa razoável reconheceria como tendo um risco significativo de prejudicar os alunos.

Paralelos com o Bullying entre Pares e Outras Formas de Abuso
O bullying cometido por professores tem algumas semelhanças com o bullying entre pares. Também é um abuso de poder que tende a ser crônico e geralmente é expresso de forma pública. É uma forma de humilhação que gera atenção por degradar um aluno na frente dos outros. Com efeito, o bullying pode ser uma cerimônia pública de degradação em que as capacidades da vítima são rebaixadas e sua identidade é ridicularizada.

Da mesma forma, é deliberado, provável de estressar o alvo e tende a ser repetido. Igualmente significativo, o professor que pratica o bullying geralmente não recebe consequências negativas. Bem semelhante ao bullying entre pares. A sala de aula é o local mais provável de ocorrência, embora possa ocorrer em qualquer local em que os alunos estão sob supervisão de adultos.

O processo de mirar os alunos e as consequências de sofrer bullying de um professor também podem ser muito semelhantes ao bullying entre pares. As vítimas podem ser escolhidas com base na aparente vulnerabilidade (p.ex., alguém que não vai reagir ou porque o alvo é visto como alguém que os outros não vão defender (p.ex., gay ou lésbica) ou por causa de algum atributo pessoal desvalorizado. Quando vira o alvo, a vítima é tratada de uma maneira que a deixa à parte dos pares. Pode haver referências frequentes sobre como o aluno difere dos outros que provavelmente são mais capazes ou valorizados. Como resultado, o aluno pode também passar a ser um bode expiatório entre os colegas.

Os professores que cometem o bullying acham que sua conduta abusiva é justificada e vão alegar provocação por seus alvos. Geralmente disfarçam seu comportamento como “motivação” ou como uma parte apropriada do ensino. Também disfarçam o abuso como uma apropriada resposta disciplinar a um comportamento inaceitável do alvo.  O alvo, no entanto, está submetido à humilhação deliberada que não pode nunca servir a um propósito educativo legítimo.

Alunos que sofrem bullying de professores experienciam confusão, raiva, medo, dúvidas e profunda preocupação a respeito de suas competências acadêmicas e sociais. Não saber por que foi escolhido como alvo, ou o que precisa fazer para parar com o bullying, pode estar entre os aspectos mais estressantes de ser excluído e tratado de forma injusta. Com o passar do tempo, especialmente se ninguém intervier, o alvo pode passar a se culpar pelo abuso e assim ter um sentimento pervasivo de desesperança e desvalorização.
Da mesma forma que os alunos bullies, os professores podem empregar uma série de métodos para desviar-se de queixas reais ou imaginadas sobre sua conduta ofensiva. Um método comum é tentar convencer os alvos que eles são paranoicos ou malucos, que entenderam mal o comportamento em questão ou que isto só existe na cabeça deles.

Também é comum para os bullies impugnar os motivos ou desempenho dos alunos , colegas e supervisores que registram uma queixa.  Por exemplo, um professor abusivo pode argumentar que o aluno que está se queixando está simplesmente tentando se desculpar por seu desempenho acadêmico “questionável”. Isto desvia a atenção da conduta imprópria do professor para uma discussão de “padrões” e para a motivação do aluno ao se queixar.  Isto também tem o efeito minimizador de sugerir aos outros que o que está acontecendo é meramente uma “diferença pessoal” ao invés de um abuso sistemático de poder.
O bullying praticado por professores produz um clima hostil indefensável no terreno acadêmico; ele diminui a aprendizagem e a capacidade dos alunos atingirem um bom desempenho.

A ameaça de danos no bullying por professores tende a ser não-física, porém é invasiva e poderosa. Como seres sociais, os humanos temem o isolamento e humilhação tanto quanto (se não mais) o dano físico. Isto quer dizer que a ameaça de humilhação pode ser usada como uma arma… Os alunos que são alvos de professores podem se sentir numa armadilha onde quem abusa é todo-poderoso… Qualquer queixa sobre o comportamento abusivo coloca o aluno em risco de retaliação pelo professor, incluindo o uso das notas como sanção.

Respostas a Bullying praticado por professor
CASO 1 - Hellen: 04/03/2012 às 11:19 pm
Minha professora mora na minha rua, e acaba vendo eu fazendo coisas do dia á dia, como ir na casa de um amigo ou até mesmo sair, ficar na porta conversando.  Só que na sala de aula ela fica jogando piadinhas na frente da sala toda a respeito da minha vida fora da escola, questionando o meu caráter como mulher (sexo feminino).

Isso pode e deve ser considerado como bullying?  preciso muito de ajuda pois não sei como contar pra minha mãe e ta me afetando tanto que nem mesmo frequentar a escola eu não quero, e era uma coisa que eu não tinha problema .

RESPOSTA: 05/03/2012 às 8:51 pm
Hellen, este comportamento certamente não é o que deve ser adotado por uma professora. Pode até ser considerado bullying, sim!
Você precisa contar para a sua mãe o mais rápido possível e, JUNTAS, resolverem o que devem fazer. A professora e a escola precisam saber que a atitude dela não é correta e que está te prejudicando. Coragem! Se você contar vai melhorar. Um beijo e escreva sempre que quiser.

CASO 2 - Mãe:  02/02/2012 às 11:23 pm
Minha filha nem começou a ir a escola e a professora já a esta chamando de lerda o tempo todo, isto a meu ver é um tipo de bullying, como devo agir?

RESPOSTA: 03/02/2012 às 10:10 am
A professora já conhece a sua filha? Como ela está dizendo isto se as aulas nem começaram?
Infelizmente isto acontece e é uma atitude despropositada por parte do professor. Muitas vezes é o professor que provoca o bullying entre colegas. Você deve imediatamente dizer a esta professora que você não admite que ela faça isto. É uma forma de cortar o mal pela raiz. Acompanhe durante o ano e peça à sua filha para lhe contar se isto se repetir.

CASO 3 - Ana Paula Ferrari: 11/08/2011 às 8:31 pm
Curso Pedagogia (5º período) e leciono numa turma de 3º ano (8 e 9 anos), escola pública, no Espírito Santo.
Este é o tema chave do meu Artigo Científico, eu o escolhi por infelizmente estar vendo ocorrer com muita frequencia no meu local de trabalho, entre colegas e seus alunos, fico estarrecida ao ouvir os comentários de meus colegas no horário do recreio sobre atitudes que tomam em relação aos alunos, palavras que dizem, ações que praticam e ainda conseguem fazer piadas sobre o fato, sem nem se importarem com quem ouve e nas consequencias para o aluno, isso me entristece muito pois vejo o quanto as crianças estão sendo agredidas por aqueles aos quais deveriam lhes passar segurança.
Na sua maioria são profissionais com mais de 15 anos de carreira, efetivos e sem graduação, pelo menos este é o perfil que tenho observado nas escolas que tenho feito minha pesquisa.

Fonte: http://bullyingnaoebrincadeira.com.br/material-para-pesquisa/bullying-praticado-por-professor/